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sábado, 24 de março de 2012

Entrevista: Dora no Programa Ciranda!

entrevista feita por Raulino Prezzi no Arco da Velha...
confiram:


domingo, 18 de março de 2012

Dora Ballet agora tem site!

então galerinha!
é com muito orgulho que apresento a vocês a nova versão virtual da escola...trata-se do primeiro teste do nosso site...que claro ainda vai evoluir muito mais ao longo dos dias, espero que gostem!

segue o link: http://www.wix.com/doraballet/dance

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domingo, 11 de março de 2012

Senta que Lá vem a História: O Corsário

O CORSÁRIO

O Corsário é baseado no poema de Lord Byron.Resultando na criação de 5 ballets inciais.
Música de Adolphe Adam (com peças adicionais) 
Coreografias de Marius Petipa, depois de Joseph Mazilier e Jules Perrot.
Ballet em 3 atos e 5 cenas, um prólogo e um Epílogo.

Personagens:

  • Conrado, o corsário
  • Seid, paxá da ilha de Cós
  • Isaac Lanqueden, o mercador de escravos, dono de um bazar em Adrianopla
  • Birbando, lugar-tenente de Conrado
  • O chefe dos eunucos do harém do Paxá Seid
  • Medora, jovem grega
  • Zulméia sultana favorita de Seid
  • Gulnara, escrava do paxá

Peças adicionais

Abertura: Criada por Cesare Pugni para o início do I Ato, após o Prólogo, para o revival de Petipa, 1863.
Pas d'Esclave (A Escrava e o Mercador): Em 1858, Petipa incluiu, no I Ato do ballet, um pas de deux, retirado de seu ballet de 1857 A Rosa, a Violeta e a Borboleta, com músicas do Príncipe Pyotr Georgievitch de Oldenburg. O Pas d'Esclave de Petipa era um Pas d'Action dramático para três bailarinos, em que uma garota escrava era apresentada a potenciais compradores no mercado de escravos, sendo os personagens a garota escrava, um homem escravo que tenta consolá-la e um mercador. Quando Agrippina Vaganova (famosa coreógrafa, cujo nome originou a Escola de Danças Clássicas do Ballet de Mariinsky - Kirov -, a Academia Vaganova) criou sua versão de Le Corsaire em 1931, colocou a personagem Gulnare no papel da escrava, e retirou o personagem escravo masculino, transformando o pas em um pas de deux, que ficou popularmente conhecido como A Escrava e o Mercador. Apenas na versão de Pyotr Gusev, de 1955, para o Ballet do Teatro Maly, em Leningrado, o personagem Lankendem foi colocado no lugar do mercador anônimo no pas de deux. Originalmente, o pas d'esclave não consistia de variações ou solos. Com o passar do tempo, muitos solos de outros ballets foram interpolados a este pas. As variações tradicionalmente dançadas hoje, foram selecionadas no início do século XX: a variação masculina, dançada por Lankendem, foi criada a partir da música de um compositor desconhecido, de sobrenome Zibin, possivelmente um pianista da Academia Vaganova. Tirada de algum ballet, ou possivelmente alguma variação criada para uma competição de dança, o solo foi interpolado ao pas por Pierre Vladmirov, quando ele interpretou Lankendem em 1914, por isso, a partirura é conhecida, entre os funcionários de Teatro Mariinsky, como Variation pour Vladimirov. A coreografia da variação dançada hoje é assinada por Vakhtang Chabukani, criada em 1931. A variação feminina, dançada por Gulnare, foi incluída no ballet por Marius Petipa em 1888, retirada de seu ballet La Vestale. A coreografia atual foi criada por Pyotr Gusev.
Grand Pas de Six: Em sua versão de 1868, Petipa moveu para a segunda cena do I Ato o Pas des Éventails de Mazilier, transformando-o em um Pas de Six, no qual dançam Conrad e Medora, com mais dois casais de bailarinos, semelhante ao adagio do Pas de Deux do I Ato de La Bayadère. Em 1915, foi transformado no Pas de Deux de Le Corsaire. O Grand Pas de Six foi recuperado na produção de 2007 do Ballet Bolshoi de Moscou, coreografada por Alexei Ratmansky, que visou recuperar a maior parte do que havia sido esquecido das versões anteriores do ballet. Além do Pas de Six, Ratmansky recriou todo o Pas des Éventails, a partir das Notações feitas por Petipa em 1899, arquivadas atualmente na Universidade de Harvard, na coleção Sergeyev, com a música de Riccardo Drigo originalmente criada para “A Floresta Encantada”. A produção do Bolshoi de 2007, coreografada por Ratmansky, foi eleita a montagem mais cara da história do ballet, custando 1,5 milhões de dólares americanos.
Au Bord!: Na primeira versão de Petipa, foi incluída uma polka, composta por Pugni na ocasião, em que Medora, interpretada por Maria Surovshchikova-Petipa, dança fantasiada de Corsário (um pas de caractéristíque), sendo que, no fim da dança, a bailarina, de forma incomum nos ballets de Petipa, grita “Au Bord!” em um pequeno megafone improvisado. Esta parte foi, por um bom tempo, ignorada nas montagens do ballet, resurgindo também na versão do Ballet Bolshoi de 2007, tendo Svetlana Zakharova criado o papel de Medora.
Pas de Trois des Odalisques: Em sua versão de 1863, Petipa expandiu o Pas des Odalisques do II Ato, transformando-o em um Pas de Trois Classique, com um entrée (mantendo a valsa original criada por Adam para o pas), três variações e uma coda. As duas primeiras variações e a coda foram criadas por Pugni, enquanto a terceira variação (dançada por Gillian Murphy, na versão de Kevin McKenzie, encenada pelo American Ballet Theatre em 1999), foi tirada da partitura original de Adam.
Le Jardin Animé: Na versão de Mazilier, a cena hoje conhecida como Jardin Animé, era o Grand Pas do ballet, e se chamava Pas des Fleurs. Petipa transformou a cena em um corps de ballet com vários movimentos e duas variações (uma de Medora, outra de Gulnare). Em sua versão do ballet de 1899, Petipa criou variações diferentes das anteriores para Gulnare e Medora. As anteriores haviam sido criadas a partir de músicas de Leo Delibes (famoso pelo ballet Coppélia). A variação de Gulnare foi feita a partir da Variation d’Amour, retirada do ballet de Petipa “As Aventuras de Peleus”, de 1876, por Ludwig Minkus (Don Quixote, La Bayadére) enquanto a variação de Medora foi tirada da partitura criada por Riccardo Drigo (Esmeralda) para um revival de 1895 de “Pigmalião”. Atualmente, a variação de Gulnare é geralmente substituída pela original de 1885, do harpista Albert Zabel, e a de Medora ainda é mantida em produções do Ballet Mariinsky/Kirov, enquanto outras produções, como a do American Ballet Theatre de 1999, normalmente optam pela variação proposta por Natalia Dudinskaya para o papel, proveniente do ballet Don Quixote, com música de Minkus, sendo a variação da segunda Dama de Honra, no III Ato.


LIBRETO

Prólogo - O Naufrágio

    Um grupo de piratas, Conrado, Birbanto e o escravo Ali, são surpreendidos no mar por uma forte tempestade, em pouco tempo seu navio encalha.

Ato I

Cena I

    Conrado e os outros piratas são levados até a praia pelas ondas. Jovens gregas, lideradas por Medora e Gulnara aparecem na praia, e logo descobrem o naufrágio, imediatamente Medora e Conrado se apaixonam. Em seguida um grupo de mercadores turcos, comandados por Lankendem, em busca de jovens mulheres para serem vendidas como escravas. Os turcos capturam as jovens gregas por uma boa quantia oferecida por Lankendem, que as leva para o mercado escravo. Os corsários as seguem, para tentar resgatá-las.

Cena II – O Mercado Escravo



    Em meio ao povo surge o rico Paxá Seid, procurando por belas mulheres para serem compradas para seu harém. Lankendem mostra ao Paxá todas as mulheres capturadas em suas viagens por terras distantes, mas nenhuma lhe causa interesse, até que apresenta Gulnara, dançando com ela um Pas d’action (Pas d’esclave).
    Encantado com sua beleza, o rico Paxá paga enorme quantia para tê-la em seu harém, mas o trunfo de Lankendem havia sido guardado para o final, a bela Medora. Imediatamente o Paxá faz sua oferta, mas para sua surpresa um desconhecido faz uma oferta maior do que a sua, ganhando a disputa por Medora. O desconhecido revela ser Conrado e leva embora, juntamente com os outros corsários, Medora, suas amigas e o mercador Lankendem, este último preso.

Ato II – A Caverna dos Corsários



    Conrado e os outros corsários levam Medora e suas amigas para dentro de sua caverna, onde guardam seus tesouros. No auge das celebrações Medora e Conrado declaram seu amor e Ali, o mais fiel corsário à Conrado, jura ser um devotado escravo à Medora. Os três dançam o Grand Pas Classique (também chamado Grand Pas de Deux a Trois ou Le Corsaire Pas de Deux).
    Uma das mulheres pede à Medora que interceda, em nome de todas, para que sejam libertadas. Conrado promete libertá-las, mas Birbanto, um dos corsários, e seus amigos protestam, iniciando uma briga. Conrado cumpre o prometido, o que leva Birbanto e seus amigo a firmar acordo com Lankendem, em troca de sua liberdade Lankendem ensinaria-lhe uma poção, que quando espirrada em flores, qualquer um que as cheirasse adormeceria imediatamente.
Conrado e Medora aparecem, felizes com a chance de estarem finalmente sozinhos. Lankendem dá a Medora um buquê de flores para que ela dê a Conrado, que ao cheirá-las adormece. Lankendem, Birbanto e seus parceiros capturam Medora. Conrado acorda e juntamente com Ali vai em busca de Medora, para salva-la novamente.

Ato III

Cena I – O Harém do Paxá

Gulnare está sendo festejada pelo Paxá quando Lankendem chega com mais três lindas mulheres para entreter o harém. Elas dançam o Pas de Trois (o Grand Pas de Trois des Odalisques), em seguida o mercador traz o grande prêmio, Medora, apesar de muito triste por ter sido capturada ela se anima ao ver sua amiga Gulnare.

Cena II – Le Jardin Animé



Medora, Gulnare e as mulheres do harém vão juntas a um jardim repleto de flores e fontes mágicas, celebrar a beleza, graça e harmonia.

Cena III – O Resgate



    O Paxá é alertado sobre a chegada de misteriosos peregrinos, o que coincide com a oração da tarde, sendo então conduzida pelo seu líder, que é na verdade Conrado disfarçado. Sua identidade é revelada, mas a tempo de resgatar Medora e Gulnare.

Epílogo

    Medora, Conrado, Gulnare e Ali partem em busca de novas aventuras.



VEJA O BALLET COMPLETO - REMONTADO PELO KIROV





por Elvis Barbieri
até a próxima!

sábado, 3 de março de 2012

Repercussão

Uma reivindicação justa, uma indignação e protesto por motivos realmente plausíveis sempre acabam sendo ouvidos. E não deu outra. Após o manifesto do Elvis sobre o lamentável episódio do cacho de uva, no desfile da semana passada ( que mostrou como alguns membros da sociedade permanecem ignorantes em seu preconceito), o jornalista Marcelo Aramis  publicou uma coluna, na versão impressa de O Caxiense, sobre o episódio. E ele disse tudo. Para quem não teve a oportunidade de ler, segue abaixo o texto publicado.

Coragem nas pontas

“Três garotos calçam sapatilhas, vestem as calças justas do balé e respiram fundo antes de percorrer a Sinimbu. Quem dera a tensão fosse apenas pelo nervosismo de dançar para milhares de pessoas ou pela responsabilidade de atuar em uma das melhores atrações do Desfile Cênico Musical da Festa da Uva. A cada quadra, entre os merecidos aplausos, ouvem as piadas e os insultos de quem não tolera um homem dançando balé. No corso de quarta-feira (22), a ignorância atingiu o nível mais alto, o da agressividade, e alguém jogou um cacho de uva contra os bailarinos de Dora Ballet, na dispersão. O bailarino Elvis Barbieri, de 21 anos, que comunicou o episódio à coluna, pretende continuar dançando, de preferência onde todos possam ver, e encorajando outros garotos a uma arte que não ameaça a opção sexual de ninguém. É o talento que lhe dá segurança. Os inseguros, os ameaçados a ponto de contra-atacar (?) é que tem que ver isso aí, hein ...”