Pesquisar este blog

domingo, 26 de junho de 2011

Gala Ballet - Porto Alegre

Ontem a Escola fez uma excelente apresentação na Gala organizada pelo ballet Vera Bublitz, parabens Jaque, Matheus que dançaram o Pas de Deux de Passaro Azul, e pro Michael e pra Gabi que dançaram o Pas de Deux de O Quebra Nozes, agradecer a presença da ilustre bailarina Aime, que segunda volta pro Rio pra continuar a luta e se tornar uma grande bailarina....exemplo a ser seguido....muitas pérolas, desde a Susana correndo até o portão da casa do Alex, da Dani errando o caminho,  da Susi derramando café no Posto de Gasolina, do tapa que a Gabi deu no Maicon, enfim, mais uma bagagem que volta cheia de histórias...

enquanto isso...

Em São Leopoldo o Trio de Noite de Walpurgis fazia a abertura do corcurso, com Ana Zuccolotto, Mariana Malgarize e Camila Mendes...que eu espero que entre aqui daqui a poko pra contar como foi por lá....

por enquanto é isso...
semana que vem tem, ou melhor, terça, quarta e quinta tem São Leopoldo em Dança....

terça-feira, 14 de junho de 2011

Senta que lá vem a História - Paquita

Acompanhando o ultimo video...agora a história completa...

A história é passada na Espanha, durante a ocupação por Napoleão.Esse ballet em dois atos, conta a história de Paquita, criada por ciganos, que salva a vida do filho de um general francês, Lucien. Sua estréia foi em 1 de Abril de 1846, na Academia Real de Música de Paris, com libreto de Joseph Mazilier e Pierre Foucher e coreografia de Joseph Mazilier, com música de Edouard Marie Ernest Deldevez. No ano seguinte, Petipa o produziu como seu trabalho de estréia para o Ballet Imperial e, em 1881, pediu a Minkus, que adicionasse música para um Pas de Trois (coda), que foi levado para Ato I e uma mazurka para crianças e um Grand Pas, ambos a serem acrescentados ao final do ballet, daí o porquê de muitas músicas lembrarem Don Quixote.Foi fruto dos gostos exóticos do ballet romântico que prezavam tons de outras culturas.
A história se passa na Espanha, durante o período em que o país enfrentava a invasão napoleônica e conta a história de Paquita, uma moça que foi raptada na infância por ciganos, que mataram seus pais e a criaram. Ela conhece Lucien d’Hervilly, filho de um general francês, que logo se apaixona por ela. Lucien, porém, está comprometido com Serafina, filha de um governador espanhol, D. Lopez de Mendonza. Um compromisso feito por razões políticas e que não empolga a nenhum dos dois envolvidos e enfurece Mendonza, que não deseja ver sua filha casada com um francês. No começo, Paquita não aceita as investidas de Lucien, por ser de um nível social inferior ao do rapaz. O casal também tem que lidar com Inigo, um cigano apaixonado por Paquita e que trama com governador para matar Lucien.

O nobre é levado à casa de Inigo para ser assassinado, mas Paquita o alerta, frustrando os planos do cigano. O clímax surge quando os apaixonados descobrem que Paquita é nobre, prima de Lucien e os dois podem se casar. A coreografia por Mazilier foi criada para explorar as grandes habilidades de Carlotta Grisi, que já havia encantado platéias com sua Giselle cinco anos antes da estréia de Paquita. De Giselle também veio o intérprete de Lucien, o bailarino Lucien Petipa, que havia sido o Albretch de Carlotta. O divertissimant final acrescentado por Petipa é uma mostra do mais puro classicismo, com brilhantes passagens de virtuosismo. Como o ballet logo desapareceu dos palcos de Paris na segunda metade do século XIX, mas na Rússia continuou a ser encenado até os anos XX, a coreografia de Mazilier se perdeu e o ballet passou a ser conhecido pelo Grand Pas de Petipa. Na Rússia o então diretor do Kirov, Oleg Vinagrodov, transformou o Pas de Trois e o Grand Pas em um divertissimant, em 1978. Antes disso, o ballet havia recebido versões de Danilova, Balanchine e Nureyev. Sua versão, no entanto, utiliza a história de uma maneira ligeira, como um mero pretexto para as danças. Inclusive variações virtuosas para homens, que no original eram feitas por mulheres en travesti. Em 2001, Pierre Lacotte recriou o ballet em sua pantomima original. Essa versão utiliza bastante mímica para contar a história e resgata, se não a coreografia de Mazilier, o estilo de dançar do século XIX. Além de contar com um figurino bastante fiel ao ambiente e época que retrata. Essa versão foi feita para o ballet da Ópera de Paris.

PAQUITA

Corpo de Baile Dora Ballet




Ato I
cena I 

O grupo de um nobre, Lucien, para em um acampamento cigano para descansar. Lá, ele conhece Paquita e logo se apaixona por ela. A moça, no entanto é alvo das atenções de Inigo, o chefe dos ciganos e começa a tramar contra a vida do rapaz e o convida para jantar. Lucien, por sua vez, já está comprometido.



Maicon Vargas e Gabriela Corá - Paquita


cena II

Mostra a casa de Inigo e Paquita. Inigo e o governador conspiram para matar Lucien. O plano consiste em drogar Lucien durante um jantar para poder esfaqueá-lo. No entanto, Paquita ouve a conversa e avisa a Lucien e os dois fogem da casa. Essa cena é feita de mímica na maior parte.

  
Ato II

Corpo de baile Dora Ballet - Paquita


Enquanto acontecem os preparativos para o casamento entre Lucien e Serafina, ele chega com Paquita e pede que ela se case com ele. Ela não quer aceitar por ser cigana, mas ela percebe um retrato igual ao que ela leva em um camafeu, descobrindo que além de nobre, é prima de Lucien. Dessa forma, eles podem casar. É nesse ato que podemos ver o famoso Grand Pas Classique.


** as fotos não estão na ordem certa, é só para indentificação